“Temos que sentar, tomar vergonha na cara e definir um nome. Não basta só eu ficar falando que a oposição vai caminhar junta. Vai caminhar junta com quem? A partir de quando? ”. Após o encontro da tarde desta quinta-feira (19), que deveria selar a união da oposição visando a candidatura a prefeitura de Salvador, restaram mais dúvidas do que definições. O presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima, deu um ultimato às demais legendas e cobrou celeridade na decisão. 
Além do presidente do PMDB, participaram do encontro Geddel Vieira Lima e Antônio Imbassahy, deputado federal e pré-candidato do PSDB. “Temos que dar uma satisfação para a sociedade. Se você me perguntar qual vai ser o critério para escolher o nome, eu não sei. Só sei que tem que ser o mais rápido possível. Imbassahy também acha a mesma coisa, concorda comigo, mas ainda não fechamos nada”, disparou o peemedebista.
Segundo Lúcio, se os partidos da oposição não chegarem a um acordo, ‘vai ser cada um por si’. “Não sei se Mario Kertész sairia numa candidatura isolada. Temos que avaliar. Mas essa não é a primeira opção. Estamos trabalhando para unificar os partidos em torno de uma candidatura”, planeja.
Apesar da vontade do PMDB de acelerar a decisão do nome da oposição, o cenário continua indefinido. ACM Neto, que não esteve presente na reunião, posou como candidato na Lavagem do Bonfim, cumprimentou os eleitores, tirou fotos, e dificilmente vai abrir mão da candidatura. É esperar para ver as cenas dos próximos capítulos.
Foto: Edson Ruiz // Bocão News
Matéria publicada às 17h do dia 19
