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Novo auxílio emergencial pode ser pago já em março, diz ministro da Cidadania

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Publicado em 05/03/2021, às 10h57   Redação BNews


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O novo ministro da Cidadania, o deputado federal licenciado pela Bahia João Roma, disse que o auxílio emergencial pode recomeçar a ser pago na segunda quinzena de março, caso a Câmara dos Deputados aprove até a próxima semana a PEC Emergencial, que viabiliza a retomada do benefício. 

Em entrevista na noite desta quinta-feira (4) à BandNews TV, ele ainda falou sobre o planejamento para pagamento do auxílio, e afirmou que o Ministério projeta para julho o prazo para o novo Bolsa Família. 

“Conseguindo aprovar até a próxima quarta, a equipe do ministério pretende que consigamos fazer os pagamentos ainda em março. Essa é a meta estabelecida pelo presidente Bolsonaro. Ele anunciou o auxílio emergencial no valor de R$ 250 por quatro meses. Pelo que conversei com o presidente da Câmara, Arthur Lira, o intuito é votar na próxima semana”, disse ele. 

Segundo Roma, a operação complexa de pagamento do benefício ao longo do ano passado deu ao ministério um know-how e gerou um imenso banco de dados sobre os beneficiários. “Não é uma operação simples, é uma operação muito grande. São milhões de beneficiários do programa. Então ajustar tudo isso, fazer o cruzamento de dados, inclusive limpando do banco de dados alguns que não fazem jus ao recebimento”, pontuou.

“O cruzamento desses dados já gera um conforto maior na medida em que começamos a perceber justamente alguns públicos específicos que não devem receber o auxílio. O primeiro pagamento atingiu mais de 68 milhões de brasileiros e terminou com cerca de 55 milhões. E, com o cruzamento desses dados, devemos ter um universo de cerca de 46 milhões de brasileiros nesse novo auxílio. É um grande avanço, são muitas informações para que esse recurso público chegue diretamente àquele brasileiro que mais precisa. É um trabalho que o Ministério da Cidadania tem desenvolvido com muita atenção, cuidado e afinco”, complementou. 

O ministro voltou a destacar que política social e política econômica são duas faces de uma mesma moeda. “Precisamos ter muita responsabilidade em todo esse caminho, tanto para cuidar desses brasileiros que mais precisam do apoio do governo como também para manter a estabilidade econômica, pois uma vez que tenhamos problema na área econômica, todos os brasileiros são afetados”.

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