Política

Líder do governo no Senado diz que Elcio Franco não encontrou irregularidades no contrato com a Covaxin

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Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) informou que o Elcio Franco chegou à conclusão de que "não houve irregularidades contratuais" na aquisição das vacinas indianas  |   Bnews - Divulgação Edilson Rodrigues/Agência Senado

Publicado em 29/06/2021, às 15h39   Redação BNews


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O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), disse, nesta terça-feira (29), que as supostas irregularidades no contrato para a compra dos imunizantes Covaxin, da Índia, foram investigadas pelo ex- secretário executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, de maneira "cautelosa e criteriosa", quando Eduardo Pazuello era o ministro da pasta. 

O senador informou que Elcio Franco chegou à conclusão de que "não houve irregularidades contratuais" na aquisição das vacinas indianas. 

Segundo a CNN, Bezerra Coelho ainda afirmou que o ex-secretário executivo da Saúde recebeu a demanda de apurar irregularidades no contrato da Covaxin porque ele realizou todas as negociações, contratações e compras de imunizantes contra a Covid-19.

As afirmações do senador acontecem um dia depois que o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), encaminhou uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Supremo Tribunal Federal (STF) por prevaricação no caso da compra da vacina indiana. 

A notícia-crime foi protocolada pelo senador depois do depoimento do deputado federal Luis Cláudio Miranda (DEM-DF) e do irmão dele, Luis Ricardo Miranda, em que eles afirmaram que denunciaram a Bolsonaro as irregularidades no processo de aquisição da vacina Covaxin.

"Tudo indica que o Sr. Presidente da República, efetiva e deliberadamente, optou por não investigar o suposto esquema de corrupção levado a seu conhecimento pelo deputado federal Luis Miranda e por seu irmão", escreveram. "A motivação subjacente à sua inação, dados os fatos concretos até aqui delineados, não é relevante do ponto de vista do enquadramento penal de sua conduta, na medida em que a omissão ou se deu por envolvimento próprio no suposto esquema criminoso, ou por necessidade de blindagem dos amigos do Rei, numa nítida demonstração do patrimonialismo que ronda o atual Governo Federal", afirma o documento.

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