Política
Publicado em 10/07/2021, às 13h07 Redação BNews
Em visita a Porto Alegre, onde participa de outra motociata na manhã deste sábado (10), o presidente Jair Bolsonaro voltou a se irritar com a pergunta de jornalistas, durante uma entrevista à rádio Gaúcha.
O presidente não negou que tenha sido avisado por Luís Miranda das suspeitas sobre a aquisição da Covaxin, mas garantiu que tomou "providências" para que nenhuma dose fosse adquirida. Segundo Bolsonaro, é comum que se reúna com "100 pessoas por mês" e que não tem como reagir "imediatamente" a uma denúncia.
“Gastamos um centavo com a Covaxin? Eu gastei um centavo? Responda. Além dos filtros do Ministério da Saúde, você tem o compliance nosso, você tem a CGU [Controladoria-Geral da União] e tem o TCU [Tribunal de Contas da União], e tem eu no final da linha que vai: só compra passando pela Anvisa [Agência de Vigilância Sanitária]“, disse ao jornalista Eduardo Matos. Ao fundo, é possível ouvir pessoas gritando "jornalismo lixo".
Eu tenho reunião com 100 pessoas por mês. Os assuntos mais variados possíveis. Eu não posso simplesmente chega uma coisa para mim e ter que tomar providência imediatamente. Tomei providência nesse caso. Comprou uma dose?“, completou.
No áudio da entrevista, é possível ouvir "imprensa lixo" ao fundo.
Em seguida, Bolsonaro faz um suposto cálculo do que seriam os gastos do Ministério da Saúde e, assim como fez recentemente em live, voltou a citar os senadores membros da CPI da Covid.
“Se multiplica 400 milhões de doses vezes 150 doses vezes R$ 5 dá R$ 300 bilhões. Isso é uma coisa absurda, meu Deus do céu. Eu assinei uma MP em dezembro do ano passado de R$ 20 bilhões para comprar vacina para todo mundo. R$ 300 bilhões não tem cabimento, é uma coisa absurda. Só serve a Renan Calheiros, só serve a Omar Aziz ou a Randolfe“, afirmou.
Classificação Indicativa: Livre
Qualidade JBL
Cozinha Saudável
iPhone barato
Café perfeito
Fones sem fio