Política
Publicado em 04/08/2021, às 11h29 Redação BNews
Presente no jantar em que ocorreu o suposto pedido de propina de US$ 1 por dose de vacina em negociação com Luiz Paulo Dominghetti, o tenente-coronel Marcelo Blanco diz que foi procurado pelo policial militar após contato de um homem chamado Odilon.
Segundo ele, Dominghetti naquele momento se apresentou a um representante da multinacional Latin Air Suport, e explicou ao tenente-coronel que a entrega das doses aconteceria de forma direta. Blanco, então, explicou os processos legais e disse ter repassado as informações ao diretor de Logística, Roberto Ferreira Dias, acusado pelo próprio Dominghetti de ter pedido a propina.
"Naquele momento, [Dominghetti] se apresentava como representante da multinacional Latin Air Suport, que seria supostamente representante da Astrazeneca [...] situação muito diferente do que veio se descortinar na sua aparição em 29 de junho de 2021, em que se constatou a situação de cabo da ativa da PM de Minas Gerais e que não representava nenhuma empresa, e que tentou oferecer as mesmas vacinas em diversos municípios, estados e países estrangeiros", disse.
Blanco alega que àquela altura Dominghetti disse que as negociações já iniciaram por meio da Senah, do reverando Amilton Gomes. Ele exibiu uma conversa de Whatsapp com o cabo do dia 9 de fevereiro, sobre a venda de vacinas a empresas privadas. No dia 22, outra mensagem o cabo da PM informa que tinha reunião marcada com a Secretaria-Executiva.
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