Política
Publicado em 24/08/2021, às 10h00 Redação BNews
Os senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid ouvem nesta terça-feira (24) o empresário Emanuel Cartori, sócio da Belcher, empresa suspeita de ligação com o deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Bolsonaro na Câmara.
O objetivo do depoimento é apurar possíveis irregularidades na negociação de vacinas.
A Belcher, que seria representante da Cansino, fabricante chinesa da vacina Convidecia, teria conexões com Barros. Um dos seus advogados atuou como representante da empresa e teria, inclusive, participado de uma reunião junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
A convocação de Catori foi requerida pelo vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Para o senador, o depoente terá que esclarecer “os detalhes das negociações” para a venda da vacina chinesa.
Catori obteve do Supremo Tribunal Federal (STF) o habeas corpus para permanecer em silêncio sobre qualquer pergunta que o possa incriminar.
O governo brasileiro assinou em junho um contrato de intençã de compra com a Belcher, que previa o pagamento de US$ 17 por dose do imunizante, ainda sem aprovação da Anvisa. O valor é o mais alto entre todas as vacinas negociadas pelo Ministério da Saúde, apesar das poucas informações sobre a sua eficácia.
O valor é superior aos US$ 15 da Covaxin, imunizante indiano contra o novo coronavírus, que teve o contrato suspenso por suspeita de irregularidades.
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