Política

Não sonhamos com ruptura, mas devemos lealdade ao povo, diz Bolsonaro sobre atos do dia 7

Alan Santos/PR
O presidente confirmou a presença nos atos de Brasília e São Paulo  |   Bnews - Divulgação Alan Santos/PR

Publicado em 27/08/2021, às 08h37   Redação BNews


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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta quinta-feira (26), durante sua live semanal, que os movimentos marcados para o dia 7 de setembro em todo o Brasil não têm a intenção de promover uma ruptura institucional. 

O chefe do Executivo atacou nos últimos meses os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e chegou a pedir o impeachment de Alexandre de Moraes. “Não queremos nem trabalhamos por ruptura, nem sonhamos com isso. Agora, nós devemos lealdade ao povo brasileiro”, alertou.

O presidente confirmou a presença nos atos de Brasília e São Paulo. Ele disse também que convidou seus ministros, mas que “não haverá qualquer constrangimento com quem não comparecer”. "Quem não puder comparecer, não compareça. Não precisa cancelar outro compromisso”, completou. 

Bahia

Na Bahia, o governador Rui Costa (PT) disse nesta terça-feira (24) que não sente temor algum quanto à realização das manifestações bolsonaristas. Na avaliação de Rui, o direito à manifestação é “inalienável” e garantido a pessoas de todos os espectros ideológicos — mesmo que ele discorde de suas opiniões. “Agora: Qualquer coisa que fuja à lei e à normalidade, à legalidade, será respondido dentro da lei", ponderou. 

Em controponto aos atos convocados por Bolsonaro, o PT de Salvador está organizando uma manifestação contra o presidente. "Teremos um ato nacional, não só em Salvador, mas também em outras capitais", adiantou ao BNews o presidente da sigla na capital baiana, Ademário Costa.

O ato sairá do Campo Grande até à Praça Municipal, às 10h da manhã. "Esse 7 de setembro será simbólico por conta de todas as ameaças contra a democracia e essa tentativa de estabelecer um golpe dentro de um regime democrático. Está muito claro agora que tem uma aliança miliciana junto com setores das forças armadas e das polícias militares", criticou.

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