Política

Três horas de negociação e 40 viaturas não foram suficientes para expulsar bolsonaristas da Esplanada

Reprodução/ Instagram
Os manifestantes pedem um encontro com o presidente para entregar uma denúncia contra ministros do Supremo  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Instagram

Publicado em 09/09/2021, às 09h21   Redação Bnews


FacebookTwitterWhatsApp

Mesmo com a presença de 40 viaturas, caminhões dos bombeiros e três horas de negociação, policiais militares e agentes do Detran, da Secretaria de Segurança Pública e de fiscalização do DF, não conseguiram dispersar um grupo de bolsonaristas que ocupa a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, desde o ato de 7 de Setembro.

Os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) estacionaram caminhões em duas faixas em frente aos ministérios, sentaram-se enfileirados na pista para impedir o trânsito e montaram uma cozinha ao redor do Ministério da Agricultura, onde são servidas as refeições e até bebida alcoólica. 

Os manifestantes pedem um encontro com o presidente para entregar uma denúncia contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele deve recebê-los ainda hoje. O advogado Frederick Wassef participou das negociações durante a noite desta quarta (8), mas em vão. 

Caminhoneiros

Grupos de caminhoneiros também realizam bloqueios em rodovias de todo o país. O movimento é organizado por profissionais autônomos, um dia após manifestantes pró-Bolsonaro pedirem, dentre outras pautas, o fechamento do STF e do Congresso. Além desses temas, os motoristas que aderiram à paralisação cobram a redução dos impostos e do preço dos combustíveis.

Na Bahia, um grupocolocou fogo em pneus e bloqueou um trecho de uma rodovia em Feira de Santana, na noite desta quarta. No vídeo, é possível ver uma bandeira do Brasil em um dos veículos, o que seria um apoio a Bolsonaro.

Matérias relacionadas:

Fux manda recado para Bolsonaro: “Ninguém fechará esta Corte”

Bolsonaro afirma que vai conversar com caminhoneiros nesta quinta

Manifestantes bolsonaristas tentam invadir Ministério da Saúde; veja vídeo

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp