Política

Após nota de Bolsonaro, Pacheco diz confiar que respeito entre os Poderes "se perpetue"

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Sobre as manifestações do último dia 7, contra e a favor do governo, o presidente do Congresso disse que todas elas fazem parte do que se constitui a democracia e portanto as respeita  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 12/09/2021, às 14h35   Redação BNews


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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou neste domingo (12) confiar que a boa relação entre os Poderes se "perpetue", após a nota de Jair Bolsonaro em recuo às ameaças golpistas em discurso no 7 de setembro.

“O conteúdo da carta vai ao encontro do que é nossa expectativa de pensarmos o Brasil, [de um comportamento] que respeite os Poderes, que os Poderes se respeitem, que tenhamos sempre a lógica de cumprimento da Constituição e de observância do que é o bem comum”, afirmou o senador durante participação no evento de aniversário de 119 anos do ex-presidente Juscelino Kubitschek, no Memorial JK, em Brasília.

Bolsonaro divulgou a carta no dia 9, com a ajuda do ex-presidente Michel Temer, que também intermediou uma ligação entre o presidente da República e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, um dos maiores desafetos atualmente. 

Aliados, contudo, acreditam que o passo atrás mas tem a ver com o receio de Bolsonaro de perder apoio dos mais moderados que ainda fazem parte da sua base.

Pacheco reiterou que em um momento de crise sanitária, alta na inflação e do desemprego, além da possibilidade de escassez hídrica, somente a "união nacional interessa ao povo brasileiro".

Sobre as manifestações do último dia 7, contra e a favor do governo, o presidente do Congresso disse que todas elas fazem parte do que se constitui a democracia e portanto as respeita.

"Manifestações, todas elas , de 7 de setembro, de 12 de setembro ou qualquer outra que seja feita pela sociedade civil, pelas pessoas que querem reivindicar temas e causas, são manifestações bem-vindas e que precisam ser respeitadas. Eu as respeito, como democrata que sou e republicano que sou. Considero que manifestações fazem parte de uma democracia viva", disse. As informações são da Folha de S. Paulo.

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