Presidente da UPB diz que adiamento do Censo causou 'prejuízo grande' para os municípios

A não realização do Censo Demográfico em 2020 provocou um "grande prejuízo" para os municípios, de acordo com o presidente da UPB (União dos Municípios da Bahia), o prefeito de Jequié, Zé Cocá (PP). Com o adiamento da pesquisa, segundo ele, muitas cidades ficaram com o repasse de recursos em defasagem.

"É um prejuízo grande para os municípios. Nós temos mais municípios que perderam recursos, outros municípios que não aumentaram como era o previsto [...] O município de Itaúna, por exemplo, tem quase 14 mil eleitores e com menos habitantes do que eleitores. Isso é surreal. Então infelizmente criou uma deficiência muito grande dos municípios, principalmente de pequeno e médio porte. Estamos brigando pra ter urgentemente em 2022 o novo Censo", declarou Cocá.

FIQUE LIGADO

Foliões testam positivo para sífilis e HIV na Micareta de Feira; veja balanço

ABRIU O JOGO

Pai revela medo de morrer do filho agredido por colegas em escola

Leia também: Adiamento do Censo do IBGE prejudica políticas sociais e repasse aos municípios

A fala foi feita em entrevista à imprensa durante inauguração da reforma da sede da UPB, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), na tarde desta segunda-feira (13).

Realizado a cada dez anos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Censo, que é um raio-x da população brasileira, foi feito pela última vez em 2010.

No ano passado, quando era prevista uma nova edição, o levantamento não ocorreu pela primeira vez desde o seu início, por ausência de recursos federais.

Leia mais:

IBGE busca ajuda da AGU para conseguir verba para fazer o Censo em 2022