Política
Publicado em 15/09/2021, às 16h52 Henrique Brinco
O suposto lobista Marconny Faria passou para a lista de investigados da CPI da Covid no dia em que deu um depoimento considerado truncado, que irritou os senadores do colegiado. Durante toda esta quarta-feira (15), o depoente fez uso por diversas vezes de um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF) que lhe garantia o direito de ficar em silêncio em perguntas que o incriminassem.
"O depoimento pode não ter agregado muito, mas essa CPI avançou nas investigações e avançou em muita coisa", disse o relator Renan Calheiros (MDB-AL), sobre a oitiva de Faria.
O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), encerrou a sessão desejando "boa sorte" para Marconny. "Desejo ao senhor boa sorte, o senhor vai precisar", finalizou Randolfe. O senador também pediu para que a secretaria da mesa para encaminhar ao Ministério Público do Distrito Federal um pedido de investigação para apurar o crime de falso testemunhos.
Marconny teria intermediado contatos da Precisa com o então diretor do departamento de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias. Ele admitiu que mantém uma relação de “amizade” com Jair Renan Bolsonaro, o filho 04 do presidente Jair Bolsonaro.
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