Política

Mesmo com uma das maiores comitivas, Bolsonaro tem agenda oficial esvaziada nos EUA

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Publicado em 22/09/2021, às 07h31   Redação BNews


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Mesmo com uma das maiores comitivas presidenciais há 20 anos o acompanhando em Nova York, nos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro não conseguiu ocupar a agenda com compromissos oficiais. Viagens como essa, que, em geral, servem para vender o país no exterior, seja em comércio ou imagem, pode também servir para estreitar laços entre os chefes de Estado.

O presidente do Brasil, contudo, não fez muito além da reunião com o primeiro-ministro britânico Boris Johnson, onde ressaltou que não tinha ainda se vacinado contra a Covid-19. Nada foi conversado sobre uma parceria ou transferência tecnológica para o desenvolvimento da vacina Astrazeneca/Oxford, desenvolvida no país.

O outro encontro de Bolsonaro foi com o presidente polonês Andrzej Duda, conhecido pelas posições anti LGBTQIA+.  Em termos de relevância internacional, porém, a Polônia é inexpressiva. A corrente de comércio com o país neste ano é de pouco mais de US$ 1,2 bilhão. O valor é menor do que com a atual inimiga Argentina, com valor que ultrapassa US$ 14 bilhões. As informações são da colunista Malu Gaspar, do O Globo.

De todos os auxiliares do Planalto, somente os ministros do Turismo e do Meio Ambiente tiveram algum compromisso registrado. O restante, não cumpriu agenda nos Estados Unidos, apesar do gasto de dinheiro público com a viagem.

Gilson Machado esteve numa reunião do G-20, e Joaquim Leite publicou em suas redes sociais fotos de encontros com John Kerry, enviado para assuntos relativos ao Clima dos EUA, e com o presidente da COP 26. 

Foram na comitiva os ministros  Carlos Alberto França (Relações Exteriores), Anderson Torres (Justiça), Marcelo Queiroga (Saúde), Joaquim Pereira Leite (Meio Ambiente), Gilson Machado (Turismo), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-geral), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), além de Flávio Rocha, da secretaria de Assuntos Estratégicos, e Pedro Guimarães, presidente da Caixa.

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