Política

Mandetta diz que novo partido não vai apoiar Bolsonaro nem Lula em 2022

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Bnews - Divulgação Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Publicado em 18/11/2021, às 10h09   Redação BNews


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Ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta garantiu nesta quarta-feira (17) que o União Brasil, partido que nasce da fusão do DEM ao PSL, não irá apoiar o atual presidente Jair Bolsonaro, nem o ex-presidente Lula, na eleição de 2022.

O próprio Mandetta é cotado como um dos possíveis representantes da legenda na briga presidencial. Nas últimas semanas, contudo, cresceram os rumores de uma aliança do partido com o ex-juiz Sergio Moro, que se filiou ao Podemos.

A oficialização do União Brasil depende ainda do aval do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que deve tomar uma posição até fevereiro de 2022, segundo informações da CNN Brasil.

“Essa é a única opção que é categoricamente colocada por todos que participaram das conversas do União Brasil, é que o partido não apoiaria a reeleição de Bolsonaro ou a volta de Lula”, disse Mandetta em entrevista.

O primeiro a comandar o Ministério de Saúdee que estava no cargo quando foi deflagrada a pandemia de Covid-19, Mandetta chamou Bolsonaro de "irresponsável" por gastar dinheiro público em seu projeto de reeleição.

“O que ele esta fazendo agora para tentar se reeleger, de fazer gasto público, de fazer calote nos precatórios, isso não é de um governo responsável. Ele faz muito mal ao pensamento liberal. O ministro da economia dele é incompetente, não entrega nada, é um animador de auditório que não consegue materializar sequer uma discussão sobre equilíbrio orçamentário”, criticou.

Em relação a Moro, Mandetta atribuiu ao ex-juiz a bandeira de combate à corrupção, mas reforça que o país precisa de propostas para as outras áreas.

“Acho que Moro vai ter que abrir a roda de conversa e ver o que é possível e não possível de aceitar de diversas pautas. Ele senta a mesa representando a luta contra a corrupção, mas temos lutas enormes na saúde, na educação, economia, fome. Vamos ver quem se junta com essas propostas”, declarou.

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