Política

Venda de remédios ainda diverge opiniões

Publicado em 20/05/2012, às 15h28   Redação Bocão News


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Já sancionada pela Presidente Dilma Rousseff, a lei que proíbe a venda de remédios em supermercados, armazéns, empórios, lojas de conveniência e hotéis ainda diverge opinião entre os deputados. A liberação estava prevista na Medida Provisória 549/11, foi aprovada pelo Congresso, e iria valer para os remédios sem exigência de receita médica. O veto foi anunciado nesta sexta-feira (18).

Para o presidente da Comissão de Seguridade Social e Família, deputado Mandetta (DEM-MS), a venda de remédios em supermercados aumentaria a automedicação. “A venda em supermercado banaliza o uso do medicamento e dificulta a fiscalização das vigilâncias sanitárias”, disse o deputado. “Não há qualquer argumento plausível, técnico, que possa defender a venda de medicamentos em supermercados que não seja o lucro pelo lucro.” Mandetta afirmou que a liberação também aumentaria a possibilidade de desvio de cargas com medicamentos, que, segundo ele, “já é um grande problema no Brasil”.

Já o deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), que foi relator da MP 549 na Câmara, disse que sempre manifestou apoio à venda de remédios em supermercados e lojas de conveniência. Segundo Mabel, o veto revela a vitória do lobby das farmácias. “As pessoas mais pobres perderam, e o poder econômico ganhou.”

Para o presidente da Comissão de Seguridade Social e Família, deputado Mandetta (DEM-MS), a venda de remédios em supermercados aumentaria a automedicação. “A venda em supermercado banaliza o uso do medicamento e dificulta a fiscalização das vigilâncias sanitárias”, disse o deputado. “Não há qualquer argumento plausível, técnico, que possa defender a venda de medicamentos em supermercados que não seja o lucro pelo lucro.” Mandetta afirmou que a liberação também aumentaria a possibilidade de desvio de cargas com medicamentos, que, segundo ele, “já é um grande problema no Brasil”.

Já o deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), que foi relator da MP 549 na Câmara, disse que sempre manifestou apoio à venda de remédios em supermercados e lojas de conveniência. Segundo Mabel, o veto revela a vitória do lobby das farmácias. “As pessoas mais pobres perderam, e o poder econômico ganhou.” 

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