Política

Maria Luiza retoma nome de solteira

Imagem Maria Luiza retoma nome de solteira
Deputados não devem votar nada até a eleição  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 23/09/2012, às 08h45   Luiz Fernando Lima (twitter: @limaluizf)


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Em outubro próximo completará um ano desde a separação oficial do prefeito de Salvador João Henrique e da deputada estadual Maria Luiza. O casal de políticos já não compartilham as páginas de jornais e a relação do atual gestor com a secretária municipal da Saúde, Tatiana Paraíso, está consolidada publicamente.

Após o divórcio a parlamentar continuou sendo chamada pelos sobrenomes do ex-marido. Na de incomum, a exemplo da ministra da Cultura, senadora licenciada Marta Suplicy, que não deixou usar o sobrenome do ex-marido, senador Eduardo Suplicy.

Neste sábado (22), contudo, o nome que aparece assinando o projeto de lei 19.968, no diário oficial, é o de solteira. Maria Luiza Orge. A parlamentar precisará trabalhar a sua imagem para garantir a cadeira em 2014 sem o apoio de parte do grupo que a cercou nos últimos pleitos.

Para além, o projeto proposto pela deputada, se aprovado, autoriza o Poder Executivo a instituir, na rede pública de saúde, o programa de vacinação contra o câncer de colo do útero. A matéria foi protocolada no último dia 10 de setembro e foi apenas a terceira ação de Maria Luiza neste ano.

Em junho a deputada indicou ao governador Jaques Wagner a liberação de recursos para reformas estruturais do píer e atracadouro situado no município de Madre de Deus. A outra foi uma moção de pesar pelo falecimento do ex-vereador de Salvador José Pires Castelo, que faleceu em 30 de agosto.

Projetos

Apesar do projeto da deputada ter sido publicado no Diário Oficial deste sábado (22) em conjunto com outros, as votações da Assembleia Legislativa só devem retornar após as eleições de 7 de outubro. A afirmação foi de presidente da Casa, Marcelo Nilo (PDT) à reportagem do Bocão News.

Até lá, os deputados permanecem disputando diretamente um cargo eletivo no Executivo municipal ou engajados na eleição de candidatos de suas bases políticas em uma ou mais cidades. Os salários, bem como os benefícios pagos para que o exercício do mandato seja cumprido não sofrem solução de continuidade.


Foto: Roberto Viana // Bocão News

Matéria orginalmente postada às 08:45 do dia 22/09

Classificação Indicativa: Livre

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