Política

Pinheiro cobra urgência nas ações da Seca e sugere o perdão de dívidas agrícolas

Publicado em 05/04/2013, às 17h29   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



A capitalização do pré-candidato ao governo do Estado, Rui Costa, nas discussões para amenizar as consequências da seca tem incomodado os senadores Walter Pinheiro (PT) e Lídice da Mata (PSB), que também tentam viabilizar as suas candidaturas. Nesta quinta-feira (4), o senador Walter Pinheiro (PT-BA) afirmou que, embora o governo federal venha investindo no enfrentamento dos efeitos da seca no Nordeste, a região precisa de mais urgência na implantação das ações e sugeriu novas medidas emergenciais, como o perdão de dívidas agrícolas aos pequenos produtores rurais das áreas afetadas.
O senador acredita que os produtores rurais atingidos pela forte estiagem terão dificuldades em renegociar suas dívidas e sugere que o Governo analise a anistia de dívidas de pequenos produtores instalados nas áreas afetadas. “Talvez, o correto não seria mais buscar a renegociação, mas, o perdão da dívida, pois, nesse longo período sem conseguir plantar, o produtor vai ter muitas dificuldades de fazer recursos e, assim, cumprir com os compromissos que vier a assumir”, alertou.
Para Pinheiro, a presidente Dilma Rousseff está no caminho certo ao propor novas ações de enfrentamento e ter consciência de que o Brasil necessita conviver com os efeitos climáticos, como a forte estiagem, buscando novas tecnologias, por exemplo.
Ele elencou as principais ações em curso, num reconhecimento do esforço que conta também com a contribuição de parlamentares, estados e prefeituras: “São medidas como a aquisição de máquinas, crédito, carros pipa, o Garantia Safra, o Bolsa Estiagem, a renegociação de dívidas, ração para os animais, alimento, perfuração de poços, construção de adutoras, cisternas, barragens, sistemas de abastecimento”, enumerou. 
O senador relatou que a seca vem se caracterizando como a mais forte dos últimos 100 anos na Bahia, com efeitos dramáticos que atingem mais de 1,7 milhões de habitantes em quase 270 municípios.
Porém, na opinião do senador, as ações públicas, a desburocratização, créditos, subsídios, máquinas e alimentação precisam chegar às regiões atingidas de maneira mais rápida e efetiva, no que ele chamou de ‘uma verdadeira operação de guerra’.
Segundo Pinheiro, o governo já investiu R$ 7,6 bilhões para reduzir os efeitos da estiagem sobre a população do semiárido e serão mais R$ 1,4 bilhão em recursos liberados para o combate à seca, chegando a R$ 9 bilhões o total destinado para mitigar os efeitos da estiagem no Nordeste. O senador  ressaltou ainda o esforço do governador da Bahia, Jaques Wagner, no investimento em sistemas de abastecimento de água e num conjunto de ações integradas com o governo federal. 

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