Política

Candeias: prefeito considera greve de professores desnecessária

Imagem Candeias: prefeito considera greve de professores desnecessária
Sargento Francisco reconhece necessidade de rever o Plano de Cargos e Salários  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 18/06/2013, às 19h15   Luiz Fernando Lima (twitter: @limaluizf)


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Os professores da rede municipal de ensino de Candeias, Região Metropolitana de Salvador, deflagraram uma paralisação, por tempo indeterminado, exigindo o pagamento do piso nacional, além da reestruturação do plano de cargos e salários. A assembleia aconteceu na sexta-feira (7).

O prefeito da cidade, Sargento Francisco, no ato de filiação ao PSD, realizado na última segunda-feira (17), considerou o movimento “desnecessário e descabido”. O gestor argumenta que tem dado respostas às reivindicações dos servidores públicos municipais de forma geral.

Com relação aos professores, Francisco assegura que já equiparou o salário os piso nacional. O novo aliado de Otto Alencar reconhece, contudo, a necessidade de atualizar plano de cargos e salários.

“O que ocorre é que existe o plano de cargos e salários na Educação que foi elaborado em 2009 que é um plano distorcido e com várias disparidades no plano. E a gente precisa realmente fazer uma revisão. Todas as reivindicações foram atendidas”.

O prefeito não teria problemas para aprovar um novo plano. Em conversa com a reportagem do Bocão News, Francisco afirmou que conta com o apoio de 16 dos 17 vereadores da Câmara Municipal.

O prefeito enaltece o empenho para cumprir os compromissos da administração municipal tais como o pagamento dos salários sem atraso, algo que segundo ele, não vinha sendo feito.

“Nos últimos 27 anos os servidores não recebem 1% de reajuste e nós demos 5,78%. Eu não entendo a necessidade de greve. Até porque as escolas estão funcionando”.

Outro argumento para evitar o crescimento da greve é que as aulas iniciaram com atraso, pois a maioria das escolas de Candeias não tinha condições estruturais para receber os alunos após as férias.

“Nós tivemos que atrasar as aulas para reformamos as escolas pois estavam sem as mínimas condições de funcionamento e por conta disso atrasamos o calendário escolar. A greve, se for declarada, digo mais uma vez, vai prejudicar nossas crianças sem que haja necessidade. Não há nada que justifique isto. Nós estamos atendendo aquilo que podemos”.


Nota originalmente postada às 15h do dia 18

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