Política

Funcionários tomam choque com o contra cheque

Publicado em 28/01/2011, às 19h32   Redação Bocão News



No momento em que o presidenteda Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT), comemora o fechamento da chapa para a eleição que o conduzirá ao terceiro mandato, funcionários terceirizados e que ocupam cargo de confiança na Casa arrancam os cabelos de desespero. Isso porque, muitos tomaram um tremendo susto quando receberam, nesta sexta-feira (28), os contra cheques referentes ao mês de janeiro. Aqueles que contavam com o dinheiro das férias ficaram surpreso ao verem que não havia o extra. 

A medida gerou desespero e insatisfação há muita gente que assumiu compromissos contando com o dinheiro. As denúncias que chegaram à reportagem do Bocão News contra o que consideram corte ilegal, foram muitas.

O presidente do Legislativo explicou, no entanto, que não houve nenhum corte ilegal. Nilo esclareceu que foi suspenso o pagamento dos funcionários com férias antecipadas. "Sem caixa, tive que fazer opções. Priorizei o pagamento dos servidores da Casa, mesmo daqueles com antecipação de férias", informou o presidente.

De acordo com Nilo, há uma prática na Casa de os funcionários com férias previstas para setembro, outubro, novembro e dezembro pedirem a antecipação para poder contar o dinheiro extra, já que nos meses de janeiro e fevereiro as despesas aumentam em função de matrícula escolares, pagamentos de impostos e outras despesas dessa natureza.

Como o Legislativo está sem recursos, o presidente recomendou que fossem priorizados os servidores da Casa e os funcionários que estarão efetivamente gozando o período de férias nos meses de janeiro, fevereiro e março. 

Apesar das explicações de Nilo, alguns casos que chegaram ao conhecimento da reportagem do Bocão News não se correspondem ao esclarecimento do presidente, como o de um ocupante de cargo comissionado que estará de férias em fevereiro, mas não recebeu o dinheiro relativo às férias. "Nunca vivi uma situação dessa. Fiz planos e terei que cancelar tudo porque não conto com o dinheiro que é meu por direito", desabafa.

Assim como esse, outros funcionários, que pediram para não ser reveladas as suas identidades, reclamaram de situação semelhante. Segundo Marcelo Nilo, pode ter ocorrido um ou outro erro cometido pelo departamento responsável, mas no geral os cortes obedeceram as prioridades determinadas. "Algumas pessoas, inclusive, me procuraram e explicaram suas situações e, diante das justificativas, orientei que fossem atendidas", finalizou o presidente.

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