Política

Ex-prefeita de Araçás é acionada por desvio de verbas da Saúde e Educação

Imagem Ex-prefeita de Araçás é acionada por desvio de verbas da Saúde e Educação
Além da ex-gestora, o MPF denunciou três empresas e mais quatro pessoas por improbidade administrativa  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 14/12/2013, às 15h02   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


FacebookTwitterWhatsApp

O Ministério Público Federal (MPF) em Alagoinhas acionou a ex-prefeita de Araçás, a 131km de Salvador, Lúcia Helena Oliveira, três empresas e mais quatro pessoas por improbidade administrativa. A ex-gestora, nos exercícios financeiros de 2007 e 2008, desviou recursos dos ministérios da Saúde e da Educação.

De acordo com uma das ações, a ex-prefeita, de posse de recursos transferidos pelo Programa de Atenção Básica (PAB), simulou procedimento licitatório de compra de combustíveis com o objetivo de desviar verbas federais, contratou serviços e adquiriu produtos sem o devido processo licitatório, realizou despesas sem comprovação documental, permitiu irregularidades na locação de veículos e promoveu o desvio de finalidade das verbas destinadas à Saúde.

Lúcia Helena contou com a participação da empresa Posto de Combustíveis de Araçás, juntamente com seus sócios administradores, Luiz Paulo Oliveira Coelho e Uelinton Oliveira Coelho, que concorreram para a prática dos atos ímprobos e se beneficiaram de irregularidades por meio de contratação fraudulenta, sem qualquer concorrência, o que caracteriza enriquecimento às custas da União.

A ex-gestora desviou recursos do Ministério da Saúde e da Educação, por meio de diversas irregularidades: direcionou licitações, adquiriu produtos superfaturados, fracionou despesas para contratar sem licitação, não comprovou despesas efetuadas com recursos públicos de finalidade vinculada e não aplicou recursos do PAB no mercado financeiro.

As empresas Robson Castro Sousa ME. e H.F. Comercial de Papéis e seus respectivos administradores, Robson Castro Souza e Edson Fernando Miranda Nunes, que praticaram o superfaturamento de preços de produtos fornecidos à prefeitura, também são alvos deste segundo processo.

A condenação de todos os acionados varia de ressarcimento do dano integral causado, em valor a ser corrigido; perda da função pública; suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos; pagamento de multas até a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp