Política

Adolfo Menezes diz que governo pode encontrar dificuldades para votação de projetos com saída do PP da base

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Presidente da Assembleia Legislativa, Menezes conversou com o BNews nesta quarta-feira (16) em Brasília  |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 16/03/2022, às 19h03   Victor Pinto, de Brasília e Eduardo Dias


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Com a confirmação da ida dos deputados do Partido Progressista (PP) para a bancada de oposição ao governador Rui Costa (PT), o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), Adolfo Menezes (PSD), disse acreditar que haverá um tensionamento maior na Casa com a mudança de lado dos parlamentares e que o Executivo pode encontrar dificuldades para votação dos projetos a partir de agora. 

Menezes conversou com o BNews nesta quarta-feira (16), diretamente de Brasília, onde visitou o gabinete do senador Ângelo Coronel. Na oportunidade, ele afirmou que os parlamentares do PP o garantiram que iriam continuar votando nos projetos que fossem de interesse da Bahia, mas sem que haja "cotoveladas" por parte do governador.

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"Recebi a bancada do PP que foram me comunicar a sua nova posição, por uma questão de cortesia. Eles avisaram que estavam indo para o lado de Neto, mas que iriam continuar votando nos projetos de interesse da Bahia. Todos os projetos que o governador envia são de interesse da Bahia. Mas eles deixaram a ressalva de que não tivesse 'cotovelada'. Ou seja, que o governador não tomasse nenhuma posição contrária a esses deputados", disse.

"Mas acredito, é claro, que haverá, sim, um maior tensionamento na Assmbleia e terá uma maior dificuldade para a votação dos projetos", completou o deputado.

Na última segunda-feira (14), o vice-governador João Leão, presidente estadual do PP, oficializou o rompimento com o governador Rui Costa ao entregar o cargo de secretário de Planejamento. Junto com ele, outros membros do partido também pediram exoneração ao governador. 

Menezes afirmou ainda que irá aguardar o próximo movimento do governador Rui Costa em relação a substituição dos cargos no Executivo deixados pelos Progressistas. 

"É claro que todos eles tinham muitos cargos no governo, tinham três secretarias, e é natural que o governador vá tirar todos. Então, não sei qual vai ser o posicionamento a partir do momento em que o governador fizer as substituições dos cargos", disse.

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