Política

Aleluia move ação popular contra resolução que cancela inscrição de não vacinados contra a Covid na Ufba

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Vereador já havia protocolado uma representação no Ministério Público Federal (MPF) contra a Universidade  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/BNews

Publicado em 15/03/2022, às 16h13   Redação BNews


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Depois de entrar com representação no Ministério Público Federal (MPF) contra a resolução aprovada pelo Conselho Universitário da  Universidade Federal da Bahia (UFBA) para que os estudantes matriculados na unidade que tenham optado por não se vacinar contra a Covid-19 possam ter o seu desejo preservado, o vereador de Salvador, Alexandre Aleluia (UB), decidiu acionar agora a Justiça Federal da Bahia, através de uma ação popular movida nesta terça-feira (15). 

A resolução 01/2022 altera o artigo 2º da resolução 07/2021 e diz: "o discente inscrito em componente curricular na modalidade presencial que não possuir o esquema vacinal completo contra a Covid 19 terá sua inscrição cancelada, caso não regularize a sua situação até que sejam decorridos 25% do semestre letivo".

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Segundo o vereador, a resolução viola direitos e garantias fundamentais dos estudantes da Ufba. "Acredito que tanto o Ministério Público quanto a Justiça Federal identificarão esse verdadeiro abuso de autoridade perpetrado pelo Conselho Universitário e pela Reitoria da Ufba", declarou Aleluia, que é presidente da Comissão de Constituição de Justiça da Câmara Municipal de Salvador.

"Na representação, nós apenas informamos ao Ministério Público Federal sobre esse verdadeiro absurdo que ocorre na Ufba - nem no regime militar, que a esquerda e os DCEs controlados pelo PT e suas linhas auxiliares gostam tanto de criticar, ocorreu arbitrariedade como essa. Agora, com a ação popular, acionamos diretamente a Justiça Federal na Bahia para que as providências sejam adotadas", completou o vereador.

Aleluia destacou ainda que os estudantes são os mais prejudicados pelo cancelamento de anos letivos em todo o Brasil.

"A Ufba está cometendo um atentado contra o direito à educação, um atentado contra a liberdade de consciência dos estudantes. Não é a esquerda, que controla a universidade, que defende o jargão 'meu corpo, minhas regras'?", questionou.

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