Política

Anielle Franco valoriza a volta à “democracia” com Lula e rebate ações do governo Bolsonaro

Daniel Serrano/BNews
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, destacou o cenário da desigualdade no Brasil  |   Bnews - Divulgação Daniel Serrano/BNews
Daniel Serrano e Pedro Moraes

por Daniel Serrano e Pedro Moraes

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Publicado em 03/05/2023, às 12h00


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A mudança do comando do Governo do Brasil, com a saída do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a entrada do atual gestor Luiz Inácio Lula da Silva (PT), alterou algumas diretrizes internas no país. Nesse sentido, uma delas envolveu a retomada do Plano de Ação Conjunta Brasil-Estados Unidos para eliminar a Discriminação Racial e Étnica e Promover a Igualdade (JAPER).

Ministra da Igualdade Racial do Governo de Lula, Anielle Franco celebrou a retomada da “democracia” com o ‘novo’ gestor. O depoimento aconteceu ao lado da embaixadora Linda Thomas-Greenfield, representante do governo Biden na ONU, em Salvador.

“Quando a gente tem um presidente que afirma que prefere o filho morto do que ele ver o filho namorar uma mulher negra já demonstra para mim o tipo de pessoa que é. Quando a gente fala da volta da democracia é sobre poder falar de assuntos humanos, defender os direitos humanos. A gente sabe que existe ainda uma cultura no país que aponta que defender direitos humanos é defender bandido, onde não é. A tradição não é tão difícil assim, direitos humanos são direitos das pessoas. Quando a gente fala do Brasil voltar para a democracia, para além de retomar esse respeito internacionalmente”, detalha.

Em seguida, ela mencionou os atentados ocorridos no dia 8 de janeiro, ocorridos em Brasília e valorizou a demonstração de mudança do governo Lula.

"Falar da retomada do governo é entender que ter um governo onde a gente consegue destinar 30% de vagas de preenchimento, não de cotas, dentro da administração pública e ter um presidente que fala ‘vou assinar’, é um pouco dessa demonstração (...) É a prova de um Brasil novo, um Brasil que precisava ser retomado porque as eleições de 2022 são a divisão da barbárie à democracia, do ódio e do combate ao fascimo e às pessoas que defendiam valores que nós não pregamos no nosso Ministério, muito menos no nosso governo”, acrescenta.

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