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Ao menos mais dois suspeitos de atentado terrorista frustrado em Brasília são identificados; saiba mais

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O atentado terrorista frustrado aconteceu no último sábado (24)  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Instagram

Publicado em 26/12/2022, às 16h58   Cadastrado por Edvaldo Sales


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Um novo suspeito de auxiliar no atentado terrorista frustrado em Brasília no último sábado (24) foi identificado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF). Com ele, sobe para dois o número de pessoas que teriam feito parte do plano do empresário George Washignton de Oliveira Sousa, 54 anos, que planejava atentado com bomba no Aeroporto Juscelino Kubitschek.

Um dos suspeitos identificados pela PC-DF é o apoiador radical do presidente Jair Bolsonaro (PL), Alan Diego dos Santos Rodrigues, de 32. Durante depoimento à polícia, George, que está preso preventivamente (sem data para expirar o prazo) e já foi transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, citou o nome de Alan como um dos manifestantes acampados no Quartel-General do Exército que teria ajudado no atentado.

De acordo com o Metrópoles, o outro suspeito estaria no QG e foi citado pelo empresário preso no fim de semana. Porém, o nome dele ainda está sendo mantido em sigilo para não atrapalhar as investigações.

Rotina em rede social

Alan, que está sendo procurado pela PC-DF, compartilha, em seu perfil no Instagram, registros de suas participações em manifestações golpistas contra o resultado da Eleição 2022, que teve a vitória do presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na rede social, ele criou um destaque na rede social para publicar momentos de suas passagens em atos pela capital federal. Ele participou de bloqueios golpistas e também passou o Natal em frente ao QG do Exército, em Brasília.

Objetivo era "dar início ao caos"

George Washignton de Oliveira Sousa afirmou que planejou com manifestantes do Quartel General (QG) no Exército, a instalação de explosivos em pelo menos dois locais da capital federal. De acordo com George, o objetivo era "dar início ao caos" que levaria à "decretação do estado de sítio no país", o que poderia "provocar a intervenção das Forças Armadas".

O investigado, que é do Pará, mencionou a fechadura localizada no último sábado, nas imediações do aeroporto, e também planos da instalação de explosivos em postes de energia próximos a uma subestação de distribuição em Taguatinga, cidade do Distrito Federal.

“Uma mulher desconhecida sugeriu aos manifestantes do QG que fosse instalada uma bomba na subestação de energia em Taguatinga para provocar a falta de eletricidade e dar início ao caos que levaria à decretação do estado de sítio", disse Sousa.

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