Política
Publicado em 20/11/2024, às 09h24 Yuri Pastori
O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL-RJ), tenente coronel do Exército Mauro Cid, terá que explicar ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, as omissões e contradições consideradas pela Polícia Federal (PF) nos depoimentos que prestou sobre o plano golpista para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e Moraes.
A PF enviou a Moraes uma cópia do depoimento prestado nesta terça-feira (19). Os fatos são investigados na Operação Contragolpe, deflagrada na manhã da última terça-feira (19) e que prendeu cinco militares acusados de arquitetar o plano golpista.
O ministro do STF pediu a Procuradoria Geral da República que analise o pedido de anulação da delação premiada de Cid. Moraes irá avaliar se manterá os benefícios previstos no acordo, entre esses, está a possibilidade de responder às acusações em liberdade. A defesa de Cid disse que ele não tem conhecimento sobre a tentativa de golpe e não omitiu nenhuma informação durante a oitiva na PF.
Assista ao programa Radar Bnews da última terça-feira (19):
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