Política

Arrependimento? Três apoiadores que já criticaram o Governo Lula: 'me usou na campanha'

Foto: Ricardo Stuckert/PR
Lula recebeu críticas de personalidades que o apoiaram na campanha em 2022  |   Bnews - Divulgação Foto: Ricardo Stuckert/PR

Publicado em 28/03/2023, às 09h15   Redação BNews


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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu uma sequência de fogo amigo nos últimos dias. O BNews listou três apoiadores que externaram publicamente o seu descontentamento com o novo governo, próximo a completar 100 dias.

Quem chamou mais atenção foi o escritor Paulo Coelho, que não teve papas na língua e classificou a gestão como patética.

"Décadas apoiando Lula, noto que seu novo mandato está patético. Cair na trampa de ex-juiz desqualificado, incapacidade de resolver problema do BC [Banco Central], etc. Não devia ter me empenhado na campanha. Perdi leitores (faz parte) mas não estou vendo meu voto ter valido a pena", disse Coelho.

No campo político, Lula já acumula algumas decepções. O caso mais expoente é de Roberto Requião, ex-MDB, que se filiou ao PT durante a eleição e diz ter sido usado pelo presidente.

"Eu não fui nem convidado para participar do grupo de transição, minha experiência poderia ter servido para pelo menos levantar aquele debate. Não fui nem convidado para a posse, tive que ir a Brasília e garimpar um convite com influencers. Esqueceram que Roberto Requião existia", disse em entrevista ao Uol.

O trio de economistas Arminio Fraga, Edmar Bacha e Pedro Malan apoiou Lula na eleição e soltou uma nota na Folha de São Paulo pedindo cautela na gestão. "Acredite que compartilhamos de suas preocupações sociais e civilizatórias, a sua razão de viver. Não dá para conviver com tanta pobreza, desigualdade e fome aqui no Brasil. O desafio é tomar providências que não criem problemas maiores do que os que queremos resolver", afirmam.

Arminio Fraga é um dos pivôs na situação em Boipeba, sendo um dos sócios de megaempreendimento que tem gerado polêmica no local e virou alvo de uma série de ambientalistas - estes alegam que a construção pode ocupar 20% do território da ilha e ser prejudicial a comunidades tradicionais.

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