Política

Arthur Lira será mediador na reaproximação do Planalto com o STF; entenda

Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
Presidente da Câmara dos Vereadores, Arthur Lira deve engavetar proposta enquanto os ânimos se acalmam  |   Bnews - Divulgação Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
Tácio Caldas

por Tácio Caldas

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Publicado em 24/11/2023, às 07h30 - Atualizado às 07h53


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Arthur Lira (PP), presidente da Câmara dos Deputados, minimizou as polêmicas sobre o voto favorável do líder do governo Lula (PT) no Senado Federal, o Jaques Wagner (PT). O petista havia votado a favor da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que limita os poderes do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com o pepista, o voto de Wagner não mudaria o resultado da votação, já que o governo federal já sabia que a derrota na votação era possível.

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De acordo com alguns integrantes do Palácio do Planalto, caberá ao presidente da 'Casa Alta' a missão de apaziguar as relações do STF e o próprio Planalto. Para eles, Lira deve colocar o texto da PEC na gaveta. Isso deve acontecer por um tempo enquanto ele conversará com todos os lados para melhorar o clima e o ambiente.

O temor é que essa "crise" interfira no julgamento do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), tem a expectativa de que o Supremo agilize e conclua, ainda este ano, esse julgamento que pode render até R$ 20 bilhões para a União.

Voto de Wagner

O voto de Jaques Wagner (PT) não foi bem recebido pela legenda e causou um mal-estar entre os petitas. Wagner votou de forma favorável à PEC que limita os poderes do STF. Alguns senadores do partido disseram que o voto do baiano não seguiu a linha defendida pela legenda.

Wagner, inclusive foi criticado por seu voto pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PT). Apesar disso foi defendido pelo presidente do PT Bahia, Éden Valadares. Outro político que elogiou o petista, foi o filho 01 do ex-presidente Bolsonaro (PL), Flávio Bolsonaro (PL).

Após tanta polêmica e tanta manifestação positiva e negativa, o próprio Jaques Wagner se manifestou. De acordo com ele, o seu voto foi 'foi estritamente pessoal'.

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