Política

Atribuído a Lula, "Triplex do Guarujá" será sorteado neste sábado

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Avaliado em R$ 3 milhões, Triplex do Guarujá tem interessados que pagam mensalidades de R$ 19,90  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Google Street View

Publicado em 28/05/2022, às 08h28 - Atualizado às 08h38   Redação


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Atribuído em outros momentos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o famoso "Triplex do Guarujá", no litoral de São Paulo, será sorteado na noite deste sábado (28), pela Caixa, através da Loteria Federal.

O imóvel, avaliado em R$ 3 milhões, tem interessados que, desde novembro de 2021, pagam uma mensalidade de R$ 19,90, desde novembro do ano passado, para concorrer ao imóvel que pertence à empresa "Pancadão de Prêmios", segundo o G1.

Segundo o grupo, o sorteio é feito por meio de um sistema que utiliza os números do resultado da Loteria Federal para gerar o número premiado.

Ainda de acordo com ela, os procedimentos ocorrem de acordo com as regras da Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria do Ministério da Economia (SECAP). O ganhador do sorteio será contatado pela empresa através do WhatsApp.

O imóvel

Em janeiro de 2018, houve um leilão público do triplex após uma ordem de venda feita pelo juiz Sergio Moro. Na ocasião, o vencedor do certame foi o empresário Fernando Gontijo pelo valor de R$ 2,2 milhões.

Já o ex-presidente Lula foi condenado em duas instâncias no processo que envolve o imóvel. Na primeira, a pena fixada foi de 9 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro. Na segunda, foram 12 anos e um mês de prisão, com início em regime fechado.

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Além disso, o petista foi acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de receber propina da empreiteira OAS. A suposta vantagem, no valor de R$ 2,2 milhões, de acordo com o G1, teria saído de uma conta de propina destinada ao partido do político, o PT, em troca do favorecimento da empresa em contratos na Petrobras.

Lula sempre negou as acusações e afirmou ser inocente. Em dezembro do ano passado, a Procuradoria da República no Distrito Federal pediu o arquivamento do caso, apontando para a prescrição - fim do prazo para punição - dos supostos crimes cometidos pelo ex-presidente.

A exposição ocorreu após o Supremo Tribunal Federal (STF), em abril, considerar suspeita a atuação de Moro no Caso e anular a condenação de Lula. Desta forma, a investigação foi encaminhada para a Justiça Federal, em Brasília.

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