Bahia rebaixado atrapalha planos de Bellintani para 2022; entenda

A queda do Bahia para a Série B do Brasileirão jogou água nos planos de Guilherme Bellintani de voltar para a cena política. O gestor vinha sendo especulado como possível vice na chapa do ex-prefeito ACM Neto (DEM) na corrida pelo Governo da Bahia em 2022.

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Bellintani vem estudando a possibilidade de ser testado nas urnas desde 2019, quando inclusive chegou a ser especulado como candidato a prefeito de Salvador no campo do governador Rui Costa (PT). Após intensos diálogos com os caciques da esquerda baiana, as negociações não avançaram.

Apesar de quase mudar de campo político, Bellintani tem uma amizade duradoura com Neto. Ele, inclusive, teve papel de destaque durante a gestão carlista - quando ganhou projeção na Secretaria da Educação.

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Na última quinta-feira (10), o Bahia foi derrotado por 2 a 1 pelo Fortaleza na última rodada do Campeonato Brasileiro. Em coletiva de imprensa logo após a derrota, Bellintani assumiu para si a responsabilidade pela queda para a segundona.

"Toda raiva e toda decepção que o torcedor teve comigo, e tem neste momento, é absolutamente compreensível. Sou o grande responsável pelo que aconteceu, as decisões foram tomadas por mim ou autorizadas por mim. Mas dentro de algum nível temos que ter tranquilidade para recolocar o Bahia na rota da primeira divisão do Campeonato Brasileiro", declarou.

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"Nada do que eu disser vai mudar um milímetro do que o torcedor está sentindo, mas eu errei tentando acertar, baseado em informações que eu tive, os recursos que eu tive", emendou.

Em dezembro de 2020, Bellintani foi reeleito presidente do Bahia com 9941 votos, 86% do total. O dirigente venceu Lúcio Rios, que teve 1648 votos, e segue no clube até 2023.

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