Política
Publicado em 16/12/2021, às 16h42 Henrique Brinco
O ex-Advogado-Geral da União e ex-ministro da Justiça, André Mendonça, tomou posse como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (16). A cerimônia aconteceu com a presença do presidente Jair Bolsonaro, que precisou enviar um teste de Covid para entrar no Plenário.
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O magistrado assume a cadeira deixada pelo ex-ministro Marco Aurélio Mello, que se aposentou ao completar 75 anos. A chegada dele faz parte de uma promessa do presidente da República de escolher ministros evangélicos para a Corte.
Natural de Santos, no litoral paulista, o advogado de 48 anos é formado pela Faculdade de Direito de Bauru, no interior de São Paulo. Tem também o título de doutor em Estado de Direito e Governança Global e mestre em Estratégias Anticorrupção e Políticas de Integridade pela Universidade de Salamanca, na Espanha.
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Mendonça também é pastor presbiteriano da Igreja Presbiteriana Esperança, localizada em Brasília. Por isso, foi qualificado como "terrivelmente evangélico". Contudo, já vem desagradando líderes religiosos. Questionado durante a sabatina no Senado se é favorável, ou não, ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, ele respondeu que tem a sua concepção de fé específica. "Agora, como magistrado da Suprema Corte, eu tenho que me pautar pela Constituição. Eu defenderei o direito constitucional do casamento civil das pessoas do mesmo sexo", declarou.
Também estiveram presentes na cerimônia presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Gilmar Mendes e Cármen Lúcia são os dois únicos ministros do STF que não estão presencialmente no Supremo.
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