Política
Jair Bolsonaro (PL) e aliados seguem acompanhando o caso dos celulares dos auxiliares do ex-presidente apreendidos pela Polícia Federal (PF), mas estão demonstrando alívio com o desaparecimento de ao menos dois aparelhos. As informações são de Bela Megale, no jornal O Globo.
De acordo com a publicação, um dos celulares é do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, que alega ter desligado e perdido o celular depois que teve sua prisão ser decretada, em janeiro.
Integrantes da defesa de Torres lhe chamaram atenção por não ter entregue telefone, que, segundo familiares, o ex-ministro estava usando um telefone ganhou de Natal e estava praticamente zerado.
A PF recebeu pistas de que Torres teria descartado o celular nos Estados Unidos, mas descartou investigar o caso, por ter tido acesso aos dados através das nuvens do celular.
Outro aparelho “desaparecido” é o do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid. Isso porque ele havia entregue o telefone no fim do ano passado, antes de deixar o cargo. Segundo integrantes do governo Bolsonaro, o celular era usado por Cid para falar sobre temas relativos ao ex-presidente e com membros do Executivo.
Porém, relatórios da PF indicam o desaparecimento dos celulares não atrapalham o andamento das investigações, pois o telefone pessoal de Cid tinha documentos com instruções para um golpe de Estado. Ainda segundo os investigadores, a troca de mensagens entre o celular pessoal e o funcional do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro era uma maneira dele salvar informações que julgava relevantes.
Além disso, a PF tem outras maneiras de acessar os conteúdos dos telefones desaparecidos. Boa parte do material foi obtido através das nuvens de arquivos da Apple e do Google vinculados aos dois telefones de Cid e aos aparelhos de seus familiares apreendidos na casa do coronel.
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