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“Bolsonaro inelegível é uma resposta altiva da democracia”, comemora Valmir Assunção

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Deputado petista vibrou com a decisão do TSE que tornou Bolsonaro inelegível por 8 anos  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 01/07/2023, às 06h15   Cadastrado por Lula Bonfim


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A inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi recebida com festa entre os petistas de todo o Brasil. Na Bahia, não foi diferente. O deputado federal Valmir Assunção (PT) vibrou com a condenação do ex-mandatário direitista no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e afirmou que foi uma resposta da democracia aos ataques impetrados pelo bolsonarismo.

“Esse caso é apenas um. Bolsonaro passou quatro anos atacando as instituições democráticas, promovendo o negacionismo, a desinformação e o empobrecimento da nossa população. Bolsonaro inelegível é uma resposta altiva da democracia brasileira”, comemorou Valmir.

De acordo com o petista, a Justiça ainda tem contas a acertar com Bolsonaro, que, segundo Valmir, cometeu outras irregularidades, que precisariam ser punidas adequadamente pelo Poder Judiciário brasileiro e também pela política.

“É fundamental que o sistema político crie mecanismos de inibição de comportamentos e práticas deletérias à nossa democracia. Bolsonaro precisa ser investigado e responsabilizado pelo conjunto de crimes cometidos no que tange às denúncias que já pesam contra ele, a exemplo de infração a medidas sanitárias preventivas; emprego irregular de verba pública; incitação ao crime; falsificação de documentos particulares; crime de responsabilidade e crimes contra a humanidade, dentre outros”, afirmou o deputado.

Bolsonaro foi condenado, nesta sexta-feira (30), por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação social. O caso em questão se refere à reunião convocada pelo então presidente da República, no dia 18 de julho de 2022, com diplomatas estrangeiros.

Na oportunidade, o então presidente da República fez diversos ataques às urnas eletrônicas, ao sistema eleitoral e às instituições democráticas do Brasil, em um ato que foi interpretado pelo PDT, autor da ação, e pelo Ministério Público como parte de uma campanha político-eleitoral irregular, com o uso da máquina pública,

A reunião, em que Bolsonaro usou informações falsas para desqualificar o sistema eleitoral brasileiro, foi transmitida ao vivo pela TV Brasil, emissora pública, o que, de acordo com os ministros, configurou o uso indevido dos meios de comunicação social.

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