Política

Bruno Reis não vai exigir cartão de vacinação para crianças no retorno das aulas

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A decisão de Bruno Reis vai de encontro a medida anunciada pelo governador Rui Costa (PT)  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza / BNews

Publicado em 21/01/2022, às 08h19   Luiz Felipe Fernandez e Victor Pinto


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O prefeito Bruno Reis (DEM) anunciou que não vai obrigar a apresentação do cartão de vacinação das doses contra Covid-19 das crianças do ensino infantil em Salvador. A imunização ficará a critério dos pais. Para o prefeito, essa questão não será uma barreira que impeça a volta às aulas presenciais deste ano de 2022 marcadas para o dia 3 de fevereiro.

A medida do chefe do Palácio Thomé de Souza é diferente do governador Rui Costa (PT), cuja responsabilidade do ensino médio abarca a faixa etária com idade mais avançada do que a da prefeitura. No caso do Estado, o petista afirmou que exigirá o cartão de vacinação.

“Em ao relação do cartão de vacinação é uma posição do governo do Estado. Em relação das crianças, principalmente da nossa rede, temos que separar o ensino infantil e fundamental 1 e 2 e os alunos do Estado do nível médio com idade avançada. Não vou obrigar que pai ou mãe que não queira vacinar a criança de cinco anos a tomar vacina para ter acesso a educação. Não quero dificultar o retorno as aulas”, disse em coletiva nesta sexta-feira (21).

Reis destacou a necessidade da volta as aulas presenciais. De acordo com o prefeito, pesquisas internas dos últimos anos de avaliação de desempenho mostram, como ele mesmo classificou, um cenário muito triste.

“Faço apelo para que as mães levem seus filhos para a escola dia 3. Neste sábado vamos vacinar só as crianças em nossa cidade contra a Covid. As crianças de cinco anos terão doses disponíveis. Vamos ter condições de vacinar todas as crianças da nossa cidade (…). Vamos poder voltar as aulas com segurança ainda maior. Diante do alto índice de vacinação que nós temos, inclusive dos trabalhadores de educação, temos segurança. Considero a sala de aula um local bastante seguro”, disse. 

Na quinta-feira (20), o prefeito já havia dito que a escala de casos de Covid-19 na capital, ainda, não estava alarmante ao ponto de suspender a volta às aulas em fevereiro e elas estariam mantidas. 

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