Política
Publicado em 17/11/2022, às 06h38 Cadastrado por VD
A prestação de contas da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) vem enfrentando uma séria dificuldade: a conta utilizada para receber doações durante a corrida eleitoral continua recebendo recursos, principalmente via Pix. Segundo o site Metrópoles, isso vem sendo motivo de desespero para a tesouraria.
Responsável pelo setor financeiro do QG bolsonarista, o coronel da reserva do Exército Marcelo Azevedo pediu socorro ao Banco do Brasil, solicitando interrupção da chave Pix, o que foi realizado pelo banco. No entanto, outras opções seguiam disponíveis e, por isso, o dinheiro continuava chegando.
“Estamos recebendo uns valores pequenos, mas hoje mesmo (quarta-feira) a gente fez a devolução. Encerraremos a campanha sem problema quanto a isso”, disse Azevedo ao site.
O TSE estabelece que os partidos e candidatos podem arrecadar recursos até o dia da eleição. O segundo turno aconteceu no dia 30 de outubro.
Depois, é permitida a arrecadação de recursos apenas para quitar despesas já contraídas e que não foram pagas até a data do pleito.
Todas as dívidas devem ser quitadas até o prazo de entrega da prestação de contas à Justiça Eleitoral, que neste ano é 19 de novembro - próximo sábado.
Eventuais sobras de campanha devem ser devolvidas até 20 de dezembro. Se isso não ocorrer, os bancos devem encerrar as contas dos candidatos e transferir o saldo existente ao partido (no caso de recursos provenientes do fundo partidário e de doações privadas) ou ao Tesouro Nacional (no caso do fundão eleitoral), e comunicar as transações à Justiça Eleitoral.
Para o segundo turno, a campanha de Bolsonaro arrecadou formalmente R$ 110,1 milhões. Os gastos declarados somam R$ 104,3 milhões. Até o momento, o comitê devolveu apenas R$ 24,7 mil.
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