Política

Caso dos médicos: Ministro aponta hipótese de ligação com atuação de parlamentares

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Um dos médicos executados é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim e cunhado do deputado Glauber Braga  |   Bnews - Divulgação Reprodução das Redes Sociais
Daniela Pereira

por Daniela Pereira

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Publicado em 05/10/2023, às 10h21 - Atualizado às 10h26


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O ministro da Justiça, Flávio Dino (PDB), classificou como "execução" o assassinato de três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, e apontou uma possível ligação do crime com atuação de parlamentares.

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O socialista usou as redes sociais para informar que determinou que a Polícia Federal acompanhe as investigações, considerando que um deles era ligado a dois deputados federais. Uma das vítimas, Diego Ralf Bomfim, de 35 anos, era irmão da deputada Sâmia Bonfim (PSOL) e cunhado do deputado Glauber Braga (Psol), marido de Sâmia.

"Em face da hipótese de relação com a atuação de dois parlamentares federais, determinei à Polícia Federal que acompanhe as investigações sobre a execução de médicos no Rio. Após essas providências iniciais imediatas, analisaremos juridicamente o caso. Minha solidariedade à deputada Sâmia, ao deputado Glauber e familiares", escreveu o ministro.

Na madrugada desta quinta-feira (05), três médicos ortopedistas foram suspreendidos por homens armados e executados a tiros. Uma quarta pessoa também foi baleada e socorrida para um hospital. Os profissionais estavam na cidade para um congresso internacional de ortopedia.

Dino ainda classificou o caso como execução e ordenou investigação através da PF. "Sobre a execução dos médicos, conversei agora com o governador do Rio, Cláudio Castro. Polícia Civil já realizando diligências investigatórias. Polícia Federal também. Secretário Executivo do MJ, Ricardo Cappelli, irá ao Rio e reunirá com a direção da PF e com o governo do Estado. Eu estou indo para a Bahia, reforçar ações lá. Reitero a minha solidariedade aos familiares de todas as vítimas", disse. 

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