Política

Comissão de Educação atua como CPI e vai ouvir envolvidos em denúncias sobre pastores no MEC

Mayke Toscano/Secom-MT
Colegiado já aprovou convite a 21 pessoas e colheu depoimentos de prefeitos e diretor do FNDE, mas CPI ainda não foi instalada  |   Bnews - Divulgação Mayke Toscano/Secom-MT

Publicado em 13/04/2022, às 08h53 - Atualizado às 08h59   Redação


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Diante da indefinição da abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito pra apurar os escândalos envolvendo o MEC, a Comissão de Educação do Senado Federal aprovou o convite de pelo menos 21 pessoas, além da convocação do ministro interino, Victor Godoy, que deverá ser ouvido na primeira semana de maio.

De acordo com o presidente da comissão, senador Marcelo Castro (MDB-PI), o objetivo é “reunir todos os elementos colhidos durante depoimentos e por meio de requerimentos de informações e enviá-los às autoridades com poder investigatório, como o Ministério Público e a Polícia Federal, onde já há um inquérito que tem como alvo principal as suspeitas levantadas sobre o MEC”.

Até o momento, cinco prefeitos e o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Marcelo Ponte, compareceram às sessões da Comissão. Milton Ribeiro, supostamente envolvido nos esquemas de gabinete paralelo, já havia afirmado que não participaria de audiências sobre possíveis irregularidades no MEC, não atendeu à solicitação dos parlamentares. As ausências dos convidados, por sua vez, têm servido como argumento para elevar a temperatura pela abertura da CPI.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) segue recolhendo a assinatura para a criação da CPI para investigar o caso. Faltando apenas duas assinaturas para a instalação, o senador baiano, Otto Alencar (PSD), disse que aguarda orientações do líder do partido no Senado, Nelson Trad.

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