Política

Comissões da ALBA ouvirão presidente da Coelba nesta terça (5); saiba motivo

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A deficiência nos serviços prestados pela Coelba será tema da audiência nas comissões de Agricultura e de Infraestrutura  |   Bnews - Divulgação Divulgação / ALBA
Davi Lemos

por Davi Lemos

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Publicado em 04/03/2024, às 18h56


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O diretor-presidente da Neoenergia Coelba, Thiago Freire Guth, irá prestar esclarecimentos no Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) sobre problemas relacionados à deficiência no fornecimento de energia que, em muitos casos, dificulta o desenvolvimento de diversos setores, especialmente do agropecuário. A audiência com as comissões de Agricultura e Política Rural e de Infraestrutura ocorrerá nesta terça-feira (5), a partir das 9h.

“As dificuldades em relação ao fornecimento de energia elétrica são hoje um dos principais desafios para o desenvolvimento do setor agropecuário, que já representa quase 30% do PIB da Bahia, mas tem ainda muito potencial para crescer. Para isso, precisamos melhorar nossa infraestrutura energética, em especial na região Oeste, que tem hoje projetos que dependem do fornecimento de energia para se desenvolverem”, afirmou o deputado Manuel Rocha, presidente da Comissão de Agricultura.

Os serviços da Coelba já foram alvo de críticas e reclamações após apagões que atingiram, por exemplo, a Avenida Tancredo Neves, na capital baiana, e outro que deixou às escuras a Fundação Cidade da Luz. Na sexta-feira (1º), o governador Jerônimo Rodrigues também teceu críticas à concessionária. Os dois colegiados da ALBA também já haviam realizado uma reunião conjunta com a participação de representantes da concessionária no ano passado.

Manuel Rocha pontua que são muitas as queixas relacionadas às deficiências de infraestrutura energética no Estado, não apenas no setor agropecuário. Ele frisou que a Neoenergia Coelba tem se mostrado aberta ao diálogo. “Contudo, precisamos ir além do debate e buscar soluções práticas e eficientes para resolver os problemas. Não adianta ficar conversando se não encontrarmos um caminho para essa situação, que é prejudicial para todos, principalmente no setor agropecuário, afetando dos pequenos aos grandes produtores”, salientou.

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