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Saiba como deve ser feita reparação de cabo submarino na costa da Bahia; usuários ainda relatam problemas

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Desde o início do mês, baianos vem sofrendo com problemas na internet após dano em cabo submarino  |   Bnews - Divulgação Ilustração

Publicado em 19/03/2023, às 10h38 - Atualizado às 10h42   Cadastrado por Yuri Abreu


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Desde o início do mês, os usuários de internet no estado vem sofrendo com os problemas relacionados ao acesso à grande rede após um cabo submarino entre a Bahia e São Paulo ter sofrido um dano.

Desde então, a conexão de diversas empresas foi afetada, uma vez que a situação vem causando lentidão e instabilidade. Além da internet fixa, há relatos de lentidão no sistema 4G.

Neste domingo (19), usuários da empresa Bahia Wifi, da região de Guarajuba, em Camaçari, também estão sentindo os efeitos do problema.

Em nota enviada ao BNews, o grupo confirmou que os serviços, de fato, estão sendo afetados, mas que a situação não está restrita apenas a Bahia Wifi, afetando também a outros grupos que oferecem o serviço.

"O processo de reparo depende de uma liberação da marinha para entrada de navio estrangeiro em águas brasileiras e também ambiental, esse processo não será menor que uma semana ou mais dias. Até esse problema ser corrigido, que é algo que infelizmente não depende da Bahia wi-fi, a conexão vai continuar instável por alguns dias", explicou a empresa.

Conserto

Na última terça-feira (14), a Telxius, empresa responsável pelo cabo submarino danificado, informou vai trazer um navio de manutenção ao Brasil para reparar o componente ou até mesmo substituí-lo. A empresa ainda não sabe o que houve com o cabo e só terá total dimensão do dano quando retirá-lo das profundezas do oceano.

De acordo com Rafael Sgrott, presidente da Telxius, o dano pode ter sido ocasionado por desgaste, uma vez que o cabo submarino tem 23 anos, mas a vida útil do componente é mais longa.

Ainda segundo o executivo, a falha em questão foi no cabo SAM-1. O componente liga Fortaleza a Santos/SP, passando por Rio de Janeiro e Salvador. O dano, de acordo com o portal TeleSíntese, ocorreu em uma branch unit (derivação) localizada a 30 km da costa da capital baiana. O cabo reside a uma profundidade de 1.5 mil metros a 2 mil metros do fundo do mar.

O reparo será feito por um navio de manutenção do consórcio APMA. Antes de chegar ao Brasil, a embarcação, que presta serviço nas águas dos oceanos Atlântico e Pacífico, deve repor os estoques de peças. A expectativa é de que o conserto, ou a eventual substituição do componente, seja feito em até 30 dias.

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