Política

CPMI para investigar atos golpistas deve ser criada nesta quarta-feira (26)

Marcelo Camargo/Ag. Brasil
A CPMI deve esquentar o embate entre aliados e opositores ao governo Lula  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo/Ag. Brasil

Publicado em 26/04/2023, às 10h44   Daniela Pereira e Rafael Albuquerque


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Em Brasília as expectativas giram em torno da instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas de 8 de janeiro, prevista para ocorrer nesta quarta-feira (26).

Formada por 32 integrantes, sendo 16 senadores e 16 deputados, a CPMI deve esquentar o embate entre aliados e opositores ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e dominar a pauta do Congresso nos próximos dias.

Nesta terça-feira (25), o deputado federal Zé Neto (PT), que faz parte da bancada baiana na Câmara dos Deputados, explicou as razões pelas quais os governistas mudaram de ideia com relação a instalação da CPMI dos atos antidemocráticos, no Congresso Nacional, para apurar as invasões as sedes dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro.

"A política tem a sua dinâmica. Em, verdade, a nossa prioridade não é essa. A turma do governo anterior queria criar uma narrativa pra tentar fazer uma cortina de fumaça e criar nebulosidade no que eles eram os grandes responsáveis. Todos sabem, inclusive tem deputados que estão na lista de assinaturas e que estão envolvidos (...) o que foi feito em Brasília é gravíssimo. Foi uma tentativa de desastabilização das nossas instituições. No começo, nós não aceitamos ficar nesse puxa e estica. Depois, várias situações aconteceram, principalmente após a divulgação das últimas", avaliou Zé Neto.

O BNews segue em Brasília para acompanhar toda a movimentação. Assista abaixo:

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