Política
Publicado em 21/05/2024, às 09h15 Cadastrado por Lucas Pacheco
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, decidiu, nesta segunda-feira (20), manter afastados os desembargadores Carlos Eduardo Thompson Flores e Loraci Flores de Lima, ambos do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Os magistrados foram afastados das funções em abril pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
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Segundo Dino, os desembargadores devem continuar afastados minimamente até o CNJ decidir sobre a abertura de processo administrativo disciplinar contra eles, que pode resultar, inclusive, até na perda da função.
Para o ministro, os afastamentos visam evitar novas nulidades.
"Estas citadas nulidades, quando confirmadas, representam um grave problema administrativo, pois significam que – em tais casos – a máquina judiciária funcionou de modo inútil, consumindo quantias vultosas do erário", afirma o ministro do STF.
Supostas irregularidades
Os magistrados foram afastados em abril por decisão do Corregedor Nacional de Justiça e Ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Luis Felipe Salomão.
Segundo Salomão, os desembargadores cometeram irregularidades na condução de processos e violaram deveres funcionais, como o desrespeito a decisões do STF em processos da Lava Jato.
Na época do afastamento, as defesas dos desembargadores afirmaram que os magistrados sempre cumpriram decisões do Supremo.
A decisão de Luis Felipe Salomão também havia determinado o afastamento dos juízes Gabriela Hardt e Danilo Pereira, que atuaram na operação Lava Jato. Entretanto, o plenário do CNJ afastaram a decisão quanto aos juízes de primeira instância, mantendo apenas o afastamento dos desembargadores.
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