Política
Publicado em 07/02/2023, às 11h44 Cadastrado por Daniela Pereira
Coincidências ou não, a amiga de Michelle Bolsonaro, Rosimary Cardoso Cordeiro, ganhou um cargo no Senado Federal. O nome de Rosimary estampou os noticiários após ser apontada como dona do cartão de crédito usado por Michelle, quando o corporativo já havia estourado o limite.
Sob ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal segue investigando o uso e movimentação do cartão de Rosimary, já que os pagamentos eram feitos em espécie.
As operações eram comandadas pelo tenente-coronel Mauro Cesar Cid, ajudante de ordens e um dos principais homens de confiança de Jair Bolsonaro até 31 de dezembro. O militar é suspeito de administrar uma espécie de caixa 2 dentro da Presidência em que se misturavam recursos públicos e privados, inclusive de saques de cartões corporativos oficiais.
De acordo com informações do Diário Oficial da União (DOU) da última sexta-feira (03), Rosimary foi nomeada para exercer o cargo de "auxiliar parlamentar intermediário, AP-06, do Quadro de Pessoal do Senado Federal, no gabinete da senadora, Damares Alves (Republicanos).
Rosimary era lotada no gabinete do ex-senador bolsonarista Roberto Rocha, do PTB do Maranhão, com salário de R$ 6 mil. No início do governo Bolsonaro ela foi promovida e passou a ganhar quase R$ 17 mil.
O salto na carreira pode estar na mira da investigação de Moraes e da PF. Isso porque há suspeitas de que Rosimary tenha enviado para a então primeira-dama “encomendas” regulares por meio de envelopes.
Com a nomeação no gabinete de Damares, ela receberá um salário de R$ 6.082,47.
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