Política
O golpe foi dado. De acordo com o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras, os donos da 123 milhas tranferiram dinheiro da empresa para contas pessoais e de parentes. Essa situação aconteceu semanas antes da crise se instalar na empresa e, segundo o documento, foram retirados R$ 13,5 milhões. A firma, por outro lado, diz que essa acusação é 'leviana'.
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Para os membros da comissão, os sócios da empresa estavam cientes da derrocada e adotaram algumas estratégias para desviar recursos para si e seus parentes. Até o momento, a CPI pediu indiciamento de oito pessoas da diretoria da 123 milhas. Entre eles estão os irmãos Ramiro e Augusto Madureira, sócios da empresa.
Entre os crimes indicados na CPI que eles teriam cometido, estão o estelionato, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta e atuação como organização criminosa. De acordo com o relator da CPI, o deputado federal Ricardo Silva (PSD), a empresa estava insolvente desde 2019. Ainda assim, os donos continuaram a retirar recursos e afundaram a empresa, ao invés de tentar recuperar a agência online de viagens.
O relator ainda disse que essas retiradas de capital não pararam nem quando aconteceu o fato das passagens aéreas deixarem de ser honradas. Segundo o parlamentar, essas conclusões tiveram como base uma análise de pareceres feito pela Polícia Federal (PF) e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
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