Política
Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência BrasilPublicado em 13/11/2023, às 18h30 Cadastrado por Marco Dias
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou a TV Cultura no último sábado (11), pela exibição de um boletim sobre o uso de agrotóxicos no Brasil, que relatava o aumento do uso da substância. As críticas à emissora, pertencente ao governo de São Paulo, foram endossadas por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais.
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Em seu perfil no X (antigo Twitter), Eduardo compara a reportagem da TV Cultura ao discurso de um deputado do PSOL, classificando a postura como “jornalismo militante”.
“Lamentável que a TV Cultura tenha se tornado isso. Metendo o pau no setor nacional mais pujante”, declara o filho do ex-presidente.
O congressista cita, ainda, projetos sobre o uso de agrotóxicos que tramitam no Congresso e compara a situação com o presidente do Sri Lanka, afirmando que uma reportagem semelhante foi capaz de derrubar a liderança do país.
“A quem interessa destruir o agro brasileiro? Aos brasileiros que não é”, afirma o deputado.
🇧🇷 Lamentável que a @tvcultura tenha se tornado isso. Metendo o pau nos setor nacional mais pujante. Eu fiz esta foto.
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) November 11, 2023
Vi a jornalista militante falar igual a um deputado do PSOL: "Bolsonaro fez tramitar no Congresso o pacote do veneno". Depois fez defesa do "uso responsável de… pic.twitter.com/YOndhYA4w7
Apoio Bolsonarista
Além de Eduardo Bolsonaro, o ex-secretário de Comunicação Social da gestão Jair Bolsonaro e porta-voz do ex-presidente, Fabio Wajngarten, também se posicionou contra a TV Cultura.
“É inadmissível que um meio de comunicação estatal ataque um dos setores produtivos do Estado de São Paulo”, declara Wajngarten.
É inadmissível que um meio de comunicação estatal ataque um dos setores produtivos do Estado de São Paulo.
— Fabio Wajngarten (@fabiowoficial) November 11, 2023
A quais interesses a TV Cultura serve ao atacar o agro brasileiro? https://t.co/vm3hbGGnx7
A ideia de que a TV Cultura precisa de uma reestruturação foi reforçada pelo ex-presidente da Fundação Palmeiras, Sergio Camargo (PL), ao sugerir que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), ex-ministro de Bolsonaro, desaparelhasse a estatal paulista.
Para desaparelhar é só querer.
— Sérgio Camargo (@CamargoDireita) November 11, 2023
O grupo político do ex-presidente Bolsonaro acreditava que o ex-governador de São Paulo, João Doria, teria nomeado antibolsonaristas para comandar a emissora e, por isso, pedem uma mudança nos cargos da rede de televisão.
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