Política

Eduardo Paes revela arrependimento em nomeação de Chiquinho Brazão; confira

J.P. Engelbrecht/ Prefeitura do Rio de Janeiro
Eduardo Paes deu o comandando da Secretaria Especial de Ação Comunitária (Seac) para o suspeito  |   Bnews - Divulgação J.P. Engelbrecht/ Prefeitura do Rio de Janeiro
Luana Neiva

por Luana Neiva

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Publicado em 30/03/2024, às 15h36


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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD) revelou que a nomeação do deputado federal Chiquinho Brazão, acusado de mandar matar Marielle Franco, na Secretaria Especial de Ação Comunitária (Seac) foi um erro.

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“Foi um erro da minha parte colocar no governo uma pessoa que tinha suspeita no caso. É óbvio que posso aqui ter todas as desculpas do mundo, foram seis anos [de investigação] e todo mundo já tinha sido acusado de tudo, mas errei. O mais importante quando se erra é consertar o erro”, disse Paes em entrevista.

O deputado assumiu a Secretaria em outubro do ano passado e foi exonerado em fevereiro. Inclusive na época da indicação para o cargo, Domingo Brazão, irmão de Chiquinho, já era investigado por participação no assassinato da vereadora do PSOL.

“Já tinha pedido que ele fosse retirado da secretaria, quando começaram a surgir os boatos. E a gente entende que os quadros que tínhamos do Republicanos aqui não eram adequados. Queremos alianças, mas as alianças têm que ter um limite. E quando digo que errei, acho que fiz uma avaliação equivocada de que não tinha esse risco. A gente governa a cidade com os melhores quadros e meu governo vai continuar dando demonstração de que não tem conivência com nenhum tipo de irregularidade”, completou Paes.

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