Política
Publicado em 11/08/2022, às 13h22 Rafael Albuquerque
Aconteceu na tarde desta quinta-feira (11) a leitura da carta em defesa da democracia organizada por ex-alunos da USP. O evento foi organizado na Faculdade de Direito da referida universidade e contou com adesão em todo o Brasil, inclusive em Salvador.
Muitos juristas, personalidades e formadores de opinião comentaram o ato. O vereador, advogado e professor Edvaldo Brito falou, em entrevista ao BNews, sobre o acontecimento e o atual momento social e político do Brasil.
“É a posição da sociedade civil mostrando que ela que fundamenta, que é base da sociedade política. A Constituição Federal abriu espaço para que a sociedade civil colabore com as coisas do poder formal, de tal modo que hoje temos uma democracia participativa e não só representativa”, disse.
O jurista destacou que essa é uma manifestação da sociedade civil que serve como alerta para que “ainda está na memória desta sociedade os fatos históricos que foram praticados em oposição às liberdades públicas, liberdades democráticas”. Segundo o vereador, que tem 84 anos, ninguém da geração dele “pode subscrever nenhuma posição que não seja a da democracia, representada, sobretudo, pelo voto popular; qualquer seja ele, é a soberania do povo. E quem ficar contra ele, estará contra o povo”.
Questionado pela reportagem se esse movimento desta quinta-feira pode ser prenúncio para algo maior, Brito confirmou. “Sim, a sociedade civil como um todo estava sem se manifestar porque não era o momento. Agora sim, e não tem corrente política, partidária, ideológica tendo supremacia nesse movimento”, finalizou Edvaldo Brito, que fez questão de afirmar que também subscreveu o documento.
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