Política

"Ele quer me intimidar, me calar", diz Porciúncula sobre processo aberto por Rui Costa

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Porciúncula afirma que não está sob as regras da Polícia Militar, por estar afastado e, por isso, o processo aberto pelo Estado não teria valor  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 17/05/2022, às 19h52 - Atualizado às 20h10   Letícia Rastelly


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O capitão afastado da Polícia Militar da Bahia e pré-candidato a deputado federal (PL), André Porciúncula, acusou o Governador da Bahia, Rui Costa (PT), de perseguição política, após o petista ter supostamente se aproveitado de uma possível derrubada de lei pelo Supremo Tribunal Federal (STF), para tentar prendê-lo.

Porciúncula mostrou nas suas redes sociais, na segunda-feira (16), a publicação do processo disciplinar aberto contra ele, por causa de críticas ao Governo Estadual. A medida vem após uma entrevista, onde o ex-secretário nacional de Fomento e Incentivo à Cultura disse que o Governo de Rui Costa era “patético”.

Segundo o pré-candidato, Rui Costa solicitou a abertura desse processo no mesmo dia em que o STF formou maioria para derrubar a lei que proíbe prisões disciplinares para policiais, com o objetivo de prendê-lo.

“O que acho bastante grave, foi que ele esperou eu sair do cargo de secretário e me tornar pré-candidato a deputado federal, para criar uma solução jurídica mirabolante, para dizer que eu estou sujeito ao regulamento da Polícia Militar, mesmo estando afastado há quase três anos do serviço ativo (...) Ele quer implementar um sistema de censura para tentar me intimidar, me calar, por meio desse processo”, disse Porciúncula durante entrevista ao programa Pingo nos Is, da Jovem Pam.

Na ocasião, o ex-secretário também se defendeu, argumentando que não está sob as regras da Polícia Militar e, por isso, o processo aberto pelo Estado, não teria valor. “Eu era secretário de Estado e eu estou afastado dos serviços militares há três anos, por isso não estou sujeito as regras da Cooperação”, disse.

Ainda durante a entrevista, Porciúncula manteve seu alinhamento de críticas ao Governo Rui, principalmente no quesito segurança, onde, segundo o ex-secretário, se trata de uma gestão “desastrosa, pautada no caos e dentro de uma complacência com o crime”. Para exemplificar isso, o pré-candidato citou a fala do secretário de Segurança Pública da Bahia, Ricardo Mandarino, onde ele cita que tem "amigos que dizem fumar maconha todos os dias” .

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