Eleições

Bruno Reis derruba propaganda de Olívia Santana acusando-o de ligação com Geddel

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Defesa do candidato acusou peça de "difamar,  injuriar, degradar e ridicularizar o candidato"  |   Bnews - Divulgação Arquivo

Publicado em 16/10/2020, às 16h26   Henrique Brinco


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A defesa da coligação "Salvador Não Pode Parar", encabeçada pelo candidato Bruno Reis (DEM), conseguiu, nesta sexta-feira (16), uma liminar para derrubar a propaganda eleitoral que o acusa de ligação com o ex-ministro Geddel Vieira Lima. A peça foi divulgada nos programas eleitorais e nas redes sociais da candidata Olívia Santana (PCdoB), da coligação "Experiência, Amor e Raça", na última quarta-feira (14).

Os advogados de Bruno argumentaram que o vídeo era uma "irregular  propaganda eminentemente negativa com o objetivo de difamar,  injuriar, degradar e ridicularizar o candidato da coligação requerente, bem como com o intuito de criar, artificialmente, na opinião pública, estados mentais, emocionais ou passionais, o que é vedado por esta Justiça Especializada".

"O programa vergastado traz acusações gravíssimas e insinua que o candidato da coligação representante teria sido indicado como Vice-Prefeito pelo Sr. Geddel Vieira Lima quando a bem da verdade o partido MDB, numa aliança partidária nas eleições de 2016, indicou o candidato para concorrer ao cargo de prefeito", diz um trecho do pedido.

A juíza Maria Martha Goes Rodrigues de Moraes, da da 2ª Zona Eleitoral/BA, acatou os argumentos e determinou a suspensão da campanha, sob a pena de multa diária no valor de R$ 5 mil limitada a R$ 30 mil para a hipótese de descumprimento. Também haverá direito de resposta. A magistrada também determinou a que Olívia apresente defesa em até dois dias e, em seguida, solicitou o parecer do Ministério Público Eleitoral sobre o caso.

O presidente do PCdoB em Salvador, Jurandir Santana, informou ao BNews que o partido vai recorrer da liminar e que foi feita apenas uma inserção da peça, não havendo continuidade e reexibições. "Apenas reportamos os fatos que foram noticiados pelos jornais da época. Não houve juízo de falor em cima disso, o que nos deixa muito tranquilos quanto aos esclarecimentos que a Justiça pede. Cabe à Justiça julgar, mas se pode reescrever a história", declarou. 

Atualizada às 17h46

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