Política

Em CPI, Marcelo Werner cobra participação de Judiciário e Legislativo no combate à criminalidade

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Secretário estadual foi à CPI do MST e apontou que Judiciário e Legislativo também têm papel a cumprir  |   Bnews - Divulgação Reprodução / TV Câmara
Lula Bonfim

por Lula Bonfim

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Publicado em 16/08/2023, às 21h23 - Atualizado às 21h30



O secretário estadual Marcelo Werner, da Segurança Pública, esteve na noite desta quarta-feira (16) em Brasília, para participar de uma sessão da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga as ações do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) nos interiores do país, sendo cobrado por parlamentares bolsonaristas por uma atuação mais firme contra as ocupações de propriedades rurais na Bahia.


No final da audiência,  o secretário Werner apontou o dedo para as responsabilidades dos poderes Legislativo e Judiciário, pedindo um endurecimento penal dos crimes dolosos contra a vida e uma atuação mais forte da Justiça.


“A gente vem trabalhando de forma integrada, não só com as forças de segurança, mas com a sociedade civil organizada. Por isso mesmo, fiz questão de receber todas as pessoas que me procuram; os municípios, que eu entendo que têm uma participação muito importante para o sistema de defesa social; e, lógico, o parlamento; no caso da Bahia, a Assembleia Legislativa; o Judiciário e o Ministério Público, porque os órgãos de persecução penal também têm que fazer parte desta mudança de paradigma da segurança pública”, disse Werner.


“Eu estava hoje mais cedo no Conselho dos Secretários de Segurança Pública e isso foi unânime, falar justamente dessa questão e das responsabilidades que os senhores também têm aqui enquanto parlamento, inclusive de propor mudanças legislativas, para que a gente possa efetivamente fazer o cumprimento da lei dos crimes mais gravosos, porque essa é a realidade que a gente vive lá, em especial em relação aos crimes dolosos contra a vida. A gente julga pouco. Muitos estão aí sendo reiteradamente reincidentes de práticas criminosas. Essa é uma realidade que a gente vive na segurança pública”, completou.


Além de Werner, o comandante da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), coronel Paulo Coutinho, também esteve presente na CPI do MST.

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