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Vídeo: “Arma é para estar nas mãos da segurança pública”, diz comandante da PM a deputado bolsonarista

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Coutinho e Werner estão prestando esclarecimentos na CPI do MST após serem convidados pelo deputado  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Câmara Federal
Letícia Rastelly

por Letícia Rastelly

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Publicado em 16/08/2023, às 21h15 - Atualizado às 21h44


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“Arma é para estar nas mãos do profissional de segurança pública”, foi assim que o coronel Coutinho, comandante da Polícia Militar da Bahia, respondeu ao deputado Ricardo Salles (PL-SP) sobre o uso de armas de fogo pelos proprietários de terra no Estado. O questionamento foi feito durante a participação do militar na Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (CPI do MST), nesta quarta-feira (16), em Brasília.

 “Se o senhor me permitir eu responderei da seguinte forma: a questão aritmética é clara. A existência de armas, ela tem uma propensão para que essas armas sejam utilizadas como frequência. Isso é óbvio. A utilização dessa forma depende de quem tem a responsabilidade. Agora, eu defendo na condição de profissional de segurança pública, que a arma tem que estar nas mãos do profissional de segurança pública. Esse é o posicionamento de um profissional com 37 anos de serviço. Não faço qualquer ressalva a outros praticantes de tiro, CACs, etc. mas defendo que a arma de fogo tem que estar na mão do agente de estado, porque nós temos que prover a segurança”, disse Coutinho á Salles, que é o relator da CPI.

"Como disse anteriormente, deputado, nós defendemos a pacificação. Nós defendemos o profissional de Polícia Militar como verdadeiro pacificador social independente do nível de conflitos, ele vai estar presente, ali, para evitar que esse conflito aumente e muito menos que existam mortes. É uma posição nossa, a gente entende e respeita a dos demais, mas eu acredito que se essa deve ser a tônica", concluiu o comandante.

Na ocasião, onde também está sendo sabatinado o Secretário de Segurança Pública (SSP), Marcelo Werner, os parlamentares querem obter esclarecimentos sobre a atuação da polícia nas ações promovidas pelo MST neste ano, na Bahia.

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