Política

Estender a intervenção? Saiba o que Lula pensa sobre o assunto

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O decreto assinado por Lula deixou a área de segurança do DF sob responsabilidade do interventor Ricardo Cappelli  |   Bnews - Divulgação Daniela Pereira/BNews

Publicado em 21/01/2023, às 12h47   Cadastrado por Daniela Pereira



Decretada no último dia 08, após os atos antidemocráticos e golpistas registrados em Brasília, a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal está com os dias contados. A data de encerramento, de acordo com decreto, é 31 de janeiro, podendo ser estendida caso haja necessidade.

Apesar de ainda não ter sido dada como finalizada a força-tarefa para identificação dos participantes dos ataques, não foram detectadas ameaças de novas manifestações golpistas e o presidente Lula (PT) já sinalizou que não há planos de entender uma intervenção federal na cidade.

Durante a ação do último dia 08, extremistas bolsonaristas quebraram vidraças da chapelaria do Congresso e invadiram a Câmara dos Deputados. Eles tomaram conta do Salão Verde e dos anexos do prédio. Além disso, o grupo também invadiu o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF). Diversas imagens foram compartilhadas nas redes sociais.

O decreto assinado por Lula deixou a área de segurança do DF sob responsabilidade do interventor Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça.

De acordo com informações do O Globo, a governadora em exercício do DF, Celina Leão , disse a membros do governo federal que pretendem escolher um policial federal para assumir a Secretaria de Justiça e Segurança Pública assim que assumir o comando da área. O Governo Lula já informou que não pretende opinar sobre nomes, mas pediu uma pessoa que apresente capacidade de diálogo com o Ministério da Justiça.

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