Política
O União Brasil tem sido palco de diversas confusões internas, tanto no cenário nacional quanto no estadual. Enquanto Luciano Bivar e Antônio Rueda trocam acusações pesadas diante da definição do comando da sigla, na Bahia, Alan Sanches e Marcinho Oliveira, não entram em acordo em relação às decisões do partido na Assembleia Legislativa.
Em conversa com o BNews, o líder da sigla na Casa Legislativa, deputado estadual Robinho, disse que o desentendimento entre Marcinho Oliveira e o líder da oposição na Aloba, Alan Sanches, foi provocado por indicações ao Conselho de Ética de Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa da Bahia.
Sanches indicou os suplentes do bloco para a Comissão: os deputados Robinho (União Brasil), Emerson Penalva (PDT) e Kátia Oliveira (União Brasil). No entanto, Marcinho não teria gostado da escolha e um desentendimento com o correligionário foi iniciado.
"Alain, entendeu de não botar Macinho e colocou uma outra pessoa. E aí, o Macinho ficou chateado com a indicação. Coisas normais da política. A oposição tem 19 nomes. Se todo mundo for questionar por que não foi indicado aí só teria uma solução, seria abrir votação. Mas é ofício do líder", disse Robinho.
Ainda de acordo com o deputado, apesar dos desentendimentos, Marcinho não levou aos colegas de partido a possibilidade de deixar a sigla. "Isso aí eu nunca ouvi dizer, até porque Macinho tem um líder que é o Elmar Nascimento. E ele tem uma devoção ao Elmar. Eu não acredito", disse.
Apesar dos desentendimentos, Robinho diferencia as confusões do partido no cenário nacional e estadual. "Aqui na Bahia, dentro da União do Brasil, especificamente, eu não vejo nenhum problema. Mas existe o questionamento de um querer o cargo. Eu, por exemplo, quando eu fui indicado, eu falei: só aceito se for consenso. Se não for consenso, eu não tenho interesse em ser líder. E aí foi consenso", contou.
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